A pandemia de Covid-19 escancarou uma série de fragilidades do mundo moderno. Uma delas foi a falta de matéria-prima em vários setores produtivos, paralisando indústrias, atrasando entregas e, consequentemente, gerando prejuízos financeiros e de imagem.
No cenário atual, não existe negócio capaz de operar sozinho. A interdependência entre as empresas e seus fornecedores, seja no caso de produtos ou serviços, é uma realidade sem volta. Para as grandes companhias, então, a situação é muito pior em função do tamanho e da capilaridade de sua rede de supply chain. Vale lembrar, ainda, que além de evitar prejuízos, uma gestão eficiente dos fornecedores é capaz de tornar as empresas mais produtivas e competitivas. E, por fim, caso a companhia seja adepta dos conceitos de ESG, essa sintonia fina é ainda mais relevante, já que qualquer problema com a qualidade do serviço prestado ou a falta de licença pode comprometer o ciclo do negócio como um todo.
“É preciso estar atento o tempo todo, mas isso é algo impossível de fazer apenas com recursos humanos”, explica Elaine Moreira, diretora técnica comercial da Âmbito, empresa do Grupo Ambipar, multinacional brasileira especializada em gestão ambiental com presença em 16 países da América do Sul, Europa, África, América do Norte e Antártida, lembrando que as empresas contratantes são responsáveis por seus fornecedores e respondem por qualquer tipo de prejuízo causado. E os riscos são os mais variados, de inconformidades trabalhistas e infrações ambientais a problemas financeiros e casos de corrupção.
Mas com conhecimento especializado e ajuda da tecnologia é possível controlar cada passo desse relacionamento.
“Os fornecedores são peças-chave para que toda a estrutura de uma empresa funcione da maneira adequada. Em alguns casos, eles são até mesmo a imagem da companhia perante o mercado, de modo que qualquer problema pode provocar uma exposição direta do contratante”, reforça Elaine. “Essa é uma estratégia que, quando bem executada, contribui para a performance dos indicadores ESG, o que ajuda reduzir riscos e atrair investidores.”
[Via https://forbes.com.br/]