A Estácio (B3: ESTC3), um dos maiores grupos educacionais do país, divulgou nesta quarta-feira (7) que no terceiro trimestre de 2018, a companhia obteve resultados significativos nos principais pilares de seu negócio — a qualidade do ensino e a eficiência operacional.
A receita operacional líquida foi de R$ 852,9 milhões no trimestre, 5,5% acima do desempenho do ano passado. O EBITDA ajustado da companhia cresceu 26%, atingindo R$ 282,8 milhões. A margem EBITDA ajustada foi de 33% no período, um forte avanço frente aos 28% do terceiro trimestre do ano passado. O lucro líquido cresceu 30%, somando R$ 194 milhões.
Os resultados mostram que a Estácio vem conseguindo melhorar seus principais indicadores operacionais mesmo num período marcado pela baixa atividade econômica e pela desaceleração dos programas governamentais de financiamento estudantil. Entre 2014 e 2016, a margem EBITDA da companhia foi, em média, de 20,4%.
A base de alunos no segmento de ensino a distância (EAD) cresceu 18,6%, e somou 212 mil ao fim do trimestre — atingindo 40% da base total. Além disso, o tíquete médio cresceu 13,4% no ensino presencial e 18% no EAD. A expansão no EAD e a precificação conservadora permitiram compensar a queda na base presencial, que foi de 9,5% em um ano, resultando na estabilidade da base total de alunos e no já mencionado crescimento de 5,5% na receita operacional líquida. “Apesar do cenário desafiador, conseguimos apresentar melhorias operacionais e financeiras, mantendo a qualidade educacional que oferecemos para nossos alunos”, diz Pedro Thompson, CEO da Estácio.
Essas conquistas só são possíveis pela qualidade do ensino que a Estácio oferece aos seus 531 mil alunos. Nenhuma instituição de ensino superior brasileira combina escala e qualidade nos padrões oferecidos pela Estácio. No terceiro trimestre, alcançamos a marca de 82% de notas satisfatórias no IDD, indicador do Ministério da Educação que mede a diferença no desempenho dos alunos no ENEM (que chegam ao ensino superior) e no ENADE (quando se formam). No EAD, o índice alcançou 95%. No ranking Universitário da Folha de S. Paulo, a Estácio se posicionou entre as dez melhores universidades privadas do país.
Os resultados atestam nosso diferencial de qualidade, e ajudam a explicar o fôlego da Estácio no segmento de EAD, o que mais cresce no país. Como nossos cursos obtêm notas altas nas avaliações de qualidade do governo federal, o MEC nos autoriza a abrir até 350 novos polos de EAD a cada ano. Com base tecnológica única no mercado, plataforma 100% online e um currículo pensado no aluno que assiste às aulas em casa, chegamos a 506 polos de EAD — e havia outros 70 em fase de ativação ao final do trimestre.
Nossas taxas de retenção permanecem altas: somaram 85% no ensino presencial e 81% no EAD. Esse já é um reflexo do projeto de fidelização iniciado em 2018. Acompanhamos a jornada do aluno, oferendo suporte em momentos-chave para sua vida acadêmica e ajudando a preencher lacunas que poderiam levá-lo a abandonar a graduação.
Outros projetos estratégicos devem começar a apresentar resultados em 2019. A Estácio está redesenhando a estratégia de precificação de seus cursos, adotando uma visão mais granular — dependendo das características de cada mercado local, da demanda por cada curso e da sensibilidade a preço, entre outras informações. O programa de strategic sourcing está otimizando 21 categorias de despesas da companhia, reduzindo os preços e diminuindo a base de fornecedores. Estamos também melhorando nossa estrutura de crédito e cobrança.
A Estácio começou ao final de setembro a Campanha de Captação para 2019. Criamos uma célula multidisciplinar no modelo Ágil, para acelerar o período de tomada de decisão na ponta — recebendo os dados de cada mercado e reagindo a eles mais rapidamente. Estamos incrementando a oferta de novos cursos. Ao longo de 2018, ampliamos as ofertas presenciais, principalmente na área de saúde (138 novas ofertas) e na área de exatas e engenharias (60). Criamos 15 novos cursos no EAD, como farmácia, biomedicina, estética e cosmética e gestão de produção industrial.
Por fim, reiteramos no terceiro trimestre nossa disciplina no uso do caixa. Encerramos o trimestre com R$ 771 milhões em caixa, e um índice de dívida líquida/EBITDA de -0,3 vezes. No último trimestre, esse caixa foi usado prioritariamente em nosso programa de recompra de ações, uma demonstração da confiança da companhia em seu próprio potencial. Diante disso, o conselho de administração aprovou a distribuição de um dividendo extraordinário de R$ 400 milhões, equivalente a um dividend yield de 6%.
Via: Redação – Investimentos e Notícias